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O que são Elementos Vibracionais?

Os elementos vibracionais densos são também chamados de sthula bhuta ou maha bhuta:

Os cinco elementos mais conhecidos e já estabelecidos no planeta terra são:

Éter, ar, fogo, água e terra.

Eles constituem não somente todo nosso corpo denso, etérico e astral assim como todo o mundo visível e tangível ou não dos quais temos conhecimento pelas experiências sensoriais.

Encontramos a sabedoria ou teoria dos elementos na India, na China, no Egito e na Grécia. São forças sutis, vibrações, estados de mutação da matéria-energia ou estágios ou fases de desenvolvimento .

Entre os filósofos pré-socráticos, a origem da matéria era atribuída a um elemento diferente:ou ao fogo, ou à água água.

Os elementos  são usados para identificar tipologias físicas ou psíquicas, caraterísticas de remédios, doenças etc.

O organismo humano é uma réplica do universo e como tal está sujeito as mesmas leis da natureza. Deste modo o corpo humano não apenas “contém” energia como é energia manifestada como matéria viva. Esta força ou energia vida que emana da Consciência cósmica é chamada de Prana.

As mudanças na química do corpo são produzidos em diversas formas e aspectos influenciando os diversos estados psiquicos, cada qual se relacionando com os cinco elementos, que são a base de todo o fenômenos existencial. Segundo as escrituras Hindus, todos os cinco elementos são o principio de todas as formas de vida material.

Para esta filosofia do Yoga a consciência é energia manifestada dentro de cinco princípios ou elementos básicos. Esses cinco elementos existem em estado de consciência não-manifestado e unificada e a partir do som silencioso cósmico, da vibração AUM (OM) manifestaram-se. Primeiramente apareceu o Éter (espaço) que movimentando-se sutilmente criaram o Ar. Este movimento produziu fricção gerando calor que formou uma luz intensa manifestando-se em Fogo. Através do calor do Fogo, certos elementos etéreos dissolveram-se em Água, solidificando-se depois para formar as moléculas da Terra. A partir da Terra, todos os corpos orgânicos vivos foram criados. A Terra também contém as substâncias inorgânicas que compreendem o reino mineral. Portanto, do útero dos cinco elementos nasceu toda a matéria. Toda a substância é constituída dos cinco elementos e pode ser classificada pelo elemento predominante. Os Elementos estão também relacionados a aptidão do homem em perceber o ambiente onde vive. O aspecto mais sutil dos Elementos constitui a mente em si:

Esta força vital constrói todos os minerais, provoca a diferenciação e a formação dos diversos tecidos dos corpos das plantas, dos animais e dos homens. Esses tecidos revelam sua presença por seu poder de responder às excitações exteriores.

Extras:

PRANA – (Em sânscrito: sopro, hálito) – Designa a força vital ou corpo que constitui a vida. É a “função da respiração e da oxidação, e ao sopro, o movimento respiratório. “Prana” designa a força vital específica em determinado plano. Em resumo: “prana” está em tudo e em todos. É o aspecto ou estado de energia vida de origem e de natureza dual ou potência andrógina regeneradora; força vital, a expressão energética mais pura da vida orgânica universal, manifestada e encausada nos seres vivos, que são os elementos seriados de todos os reinos da natureza. É a porção da Consciência Universal que um organismo, átomo, astro, humano, absorve, tal como uma esponja se intumesce de água, constituindo a base física e o duplo etérico a sua estrutura terrena ou corpo vital físico.

É o sopro de vida, energia vital. É a energia integrante que coordena as moléculas e células físicas e as reúne num organismo definido. O sopro de vida no organismo, o sopro da vida universal.

O Prana também pode estar colocado entre os sete elementos: Prana ou Atômico, Manas ou sub-atômico, éter, fogo, ar, água, terra (os últimos cinco são os mais conhecidos e estudados). Ele é absorvido por todos os organismos do sistema solar. Não é ele produto da vida, mas ao contrário, tudo o que tem vida, são seus produtos.  Seu excesso e sua escassez podem levar a doença e a morte.  Toda a vitalidade construtora no universo e no homem é Prana. Essa  energia vital emana do Sol, Surya, o “Sol” superior, que está escondido “atrás” do sol visível e gera o fluido vital que circula através de todo o nosso sistema no decurso de um ciclo de dez anos.

O Prana é que dá aos órgãos físicos a atividade sensorial, transmitindo as vibrações externas aos centros sensórios. Pelo duplo etérico é que o Prana segue os nervos do corpo e permite-lhes agir como transmissores dos impactos exteriores e da energia motora do próprio interior do ser.

O magnetismo mantém a circulação de matéria etérica pelas ramificações nervosas ou, mais exatamente pelo envoltório de éter que cerca os nervos. Tal circulação parece com a do sangue nas veias. Assim como o sangue conduz o oxigênio pelas veias, o magnetismo ou fluido nervoso transporta o Prana pelas Nadis para todo o corpo.

O Prana é independente e distinto da luz, do calor, mas sua manifestação no plano físico depende da luz solar. Quando ela é abundante, o Prana também é, quando é escassa, o Prana também é quase ausente.

Esse fluído vital penetra em todos os átomos físicos, mas provém não de fora, mas de uma dimensão superior, assim como a força de vontade do Logos – que mantém a forma própria do átomo – parecendo para um clarividente, brotar do interior do átomo.

Aos tecidos do corpo chamamos de Dhatus, que processam os alimentos que ingerimos, cada Dhatu mantendo o Dhatu seguinte:  Primeiro temos Rasa (o plasma, elemento Água), que cria Rakta (o sangue, elemento Fogo), que cria Mamsa (os músculos, elemento Terra), que cria Medha (a gordura, elemento Terra), que cria Ashti (os ossos, elemento Ar), que cri Majja (a medula, elemento Espaço), que cria Sukkha e Artava (os tecidos reprodutivos, que agregam todos os elementos). O produto desta alquimia de transmutação é a energia Ojas, que circula por todo o sistema junto com a energia Prana.

Prana (energia vital) e Ojas (energia mental ou da consciência) são transportados por dois condutos ou canais de energia, que funcionam como se fossem um fio ou conduto duplo. Ojas está relacionada com a energia que pode-se chamar de libido. A libido se expressa no segundo chakra como a capacidade de gerar vida, no sexto Chakra como a capacidade de gerar idéias e no quinto Chakra como a capacidade de gerar obras e expressão. Por isso determinadas vertentes do Hinduísmo recomendavam o celibato para os homens como uma forma de não gastar Ojas com sexo, e direcioná-la para a mente.

As sensações provenientes do exterior são transferidos para a sede da mente no cérebro, e de lá essas sensações receber o impacto de consciência.

Quando a digestão (agni – fogo transformador) não funciona corretamente, as substâncias tóxicas (amas) são formadas em lugar do plasma (rasas). Ama, um bloqueio dos canais do corpo, causa um acúmulo de excretas do corpo (mala) e impede-as de serem logo eliminadas. Isso cria a primeira fase das doenças. Outra influência negativa está em que se as bionergias em desequilíbrio forem mais fortes que a capacidade desistência dos tecidos, a doença piorará.

(os detalhes sobre cada Elemento no artigo Elementos: http://sagradofeminino.saberes.org.br/saberes-ancestrais-femininos-sabedoria-espiritualidade-psicologia-saude-danca-feminina/elementos-elementais-e-correspondencias/).

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